Deputado Roosevelt Vilela destinou recursos na ordem de R$250 mil para manter o funcionamento da instituição
O mês da conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa, chega ao fim. No entanto, o alerta não deve se vincular apenas a esses 31 dias, e sim permanecer durante o ano inteiro. Pensando nisso, a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, Vera Lúcia Bezerra, apresentou, no mês em que a instituição completa 25 anos de história, o importante trabalho realizado por eles. O funcionamento da rede foi mantido devido aos recursos destinados pelo deputado Roosevelt Vilela.
Com 420 voluntários, a Rede Feminina é uma instituição sem fins lucrativos que funciona dentro do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal e atende homens e mulheres vítimas de qualquer tipo de câncer, entretanto, predominam os atendimentos a mulheres com câncer de mama. O acompanhamento é feito também fora do hospital, de forma suplementar, com auxílio social e psicológico aos pacientes e seus acompanhantes que necessitam de doações de alimentos, remédios e itens de higiene pessoal.
Após conhecer o trabalho da Rede Feminina, o deputado Roosevelt Vilela destinou recursos na ordem de R$250 mil para manter os atendimentos na instituição, aumentar a qualidade de gestão e garantir a compra de insumos aos pacientes. “O câncer é uma doença cruel que chega sem aviso prévio, não há como estar preparado. A rede além de ajudar no tratamento da doença, faz um acompanhamento social para os pacientes conseguirem passar pela difícil situação”, destacou o parlamentar.
Segundo a coordenadora da instituição, com os recursos foi possível realizar mais de 835 acolhimentos, modernizar o atendimento da Rede Feminina com a compra de computadores e impressoras, distribuir mais de 480 cestas básicas e 6.900 lanches. “Agradecemos imensamente ao ser humano Roosevelt, que com seu coração grande, depositou em nós e nossos pacientes confiança e respeito pelo nosso trabalho nos tempos tão difíceis que estamos passando” agradeceu Vera.
Acolhimento
A paciente Rosimeire Justiniano, de 41 anos, é atendida pela Rede Feminina desde o diagnóstico do câncer de mama, em julho do ano passado. “Muitas vezes sentei aqui triste e saí daqui alegre”, desabafou. Segundo ela, o atendimento humano e a forma como os funcionários da rede acolhem os pacientes é o grande diferencial. “O carinho que eles têm de conversar, de dar uma palavra amiga, cantar uma música, isso também faz bem para a gente. Eles alcançam outras vidas apesar da situação”, disse Rosimeire.
A Rede Feminina tem, dentro do próprio hospital, um banco de perucas para fornecê-las aos pacientes que passam pela quimioterapia. “São inteiramente de cabelo humano e confeccionadas por uma voluntária da rede que se especializou em fazer perucas”, explicou Vera. Além disso, a instituição também doa prótese mamária. “Tem muitas mulheres que não conseguem fazer a reconstrução da mama. Tanto o cabelo quanto a prótese ajudam muito na autoestima”, ressaltou.
Você também pode ajudar
Através do site oficial da Rede Feminina é possível fazer doações, além disso, no espaço físico da instituição funciona um bazar com a venda de roupas e acessórios que serve para arrecadação de dinheiro. “Quem tiver interesse em ajudar pode ligar também em nossos telefones que iremos atendê-lo com o maior prazer”, enfatizou Vera.
Site: www.redefemininabrasilia.org.br/
Contatos: (61) 3364-5467/ (61) 3223-0103 / (61) 98580-4015
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