Deputado Roosevelt Vilela homenageia pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento de nanopartícula à base de goma do cajueiro capaz de identificar impressão digital

Deputado Roosevelt Vilela homenageia pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento de nanopartícula à base de goma do cajueiro capaz de identificar impressão digital

Deputado Roosevelt Vilela homenageia pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento de nanopartícula à base de goma do cajueiro capaz de identificar impressão digital

A pesquisa foi desenvolvida pela UnB, em parceria com outras instituições, e irá auxiliar na perícia criminal. Na oportunidade, o parlamentar reforçou o seu compromisso em ajudar o projeto com a destinação de recursos

Uma nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB) utiliza a goma do cajueiro para identificar impressões digitais. De baixo custo, o projeto irá revolucionar a forma de resolver crimes pela perícia criminal. Apoiador desta pesquisa, o deputado Roosevelt Vilela fez questão de reconhecer, nesta terça-feira (27), o importante trabalho executado pelos participantes do projeto com a entrega da Moção de Louvor.

Roosevelt Vilela fez a homenagem presencialmente ao professor de medicina da UnB, José Leite, à coordenadora do curso, Selma Kuckelhaus, e ao papiloscopista da Polícia Civil do DF, Rodrigo Meneses. Também estava presente na reunião o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos, representando a participação do país europeu no desenvolvimento da pesquisa.

De forma remota, participaram a doutora em química sustentável pela Universidade de Porto (Portugal), Alexandra Plácido, o doutor em química pela Sheffield University (Inglaterra), Petter Eaton, e a doutora em ciências da saúde pela Faculdade de Medicina do ABC, Marcela Sampaio. Eles são participantes do projeto e também receberam a Moção de Louvor.

A moção é uma forma que a Câmara Legislativa se manifesta para reconhecer as pessoas da sociedade que executam trabalhos relevantes em favor do Distrito Federal. Roosevelt Vilela, como presidente da Comissão de Segurança da CLDF, demonstrou sua satisfação em poder reconhecer o importante projeto executado pelos pesquisadores.

“Fico muito feliz em fazer esta homenagem. Esta pesquisa é revolucionária e, com certeza, irá contribuir com o trabalho das polícias do país”, ressaltou o deputado, que ainda se comprometeu em destinar recursos para o desenvolvimento do projeto.

Produto em abundância

Os reveladores convencionais de impressão digital são muito caros e tóxicos. A utilização da goma do cajueiro – uma resina retirada do caule da árvore – para colher as digitais é uma alternativa mais barata, menos tóxica e biodegradável. Além disso, os pesquisadores ainda constataram maior rapidez com o uso do produto natural: a digital é revelada em até 15 minutos, em contraste com os produtos convencionais, que demoram, em média, 24 horas.

Outro benefício, conforme explica um dos coordenadores do projeto, professor José Leite, é que o caju é um produto natural abundante no nordeste brasileiro. “Esse projeto é muito importante não só pela solução para as polícias do Brasil, mas também para darmos valor à biodiversidade brasileira. Acredito que a gente só consegue proteger a biodiversidade dando utilidade para ela, o que ainda leva à geração de empregos, produtos e ao desenvolvimento do país”, salientou.

Deputado Roosevelt Vilela homenageia pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento de nanopartícula à base de goma do cajueiro capaz de identificar impressão digital

TAG: Pesquisadores Goma do Cajueiro Impressão Digital