O parlamentar justificou que, mesmo sendo meritória a reivindicação dos policiais, houve quebra de acordo entre as três forças de segurança – Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil – que vinham fazendo tratativas no sentido de que apenas a recomposição salarial seria objeto de demanda das categorias

Defendendo tratamento isonômico entre as forças de segurança pública do DF, o deputado Roosevelt Vilela foi contrário a dois Projetos de Lei que criam o auxílio-uniforme e aumentam o auxílio-alimentação na Polícia Civil do DF. Durante a votação, que aconteceu na tarde desta terça-feira (15), no Plenário da CLDF, o parlamentar justificou que, mesmo sendo meritória a reivindicação dos policiais, houve quebra de acordo entre as três forças de segurança – Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil – que vinham fazendo tratativas no sentido de que apenas a recomposição salarial seria objeto de demanda das categorias.

Roosevelt Vilela pontuou também que, de forma unilateral, e sem que as demais categorias tomassem conhecimento, foi feito o encaminhamento destas propostas voltadas à PCDF. “Fugindo do que foi acordado, os projetos não contemplam os aposentados, inclusive os da Polícia Civil, quebrando uma cultura do segmento de unicidade em termos de vencimento entre servidores da ativa e aposentados. Além disso, foi desvencilhada a pauta de recomposição salarial, deixando de fora os nossos Bombeiros e Policiais Militares”, enfatizou o parlamentar.

Inclusive, com o intuito de debater o assunto, o deputado Roosevelt havia promovido diversas reuniões da Frente Parlamentar Mista em defesa da recomposição salarial das forças de segurança pública do DF, a qual ele é Presidente. Durante os encontros, o parlamentar, junto as entidades de classe das três corporações, buscou arrematar um acordo que fosse unânime entre eles. “Diante da ruptura do que foi acordado durante as nossas reuniões, o meu voto não poderia ser favorável em benefício de apenas uma categoria”, destacou.

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